SEU CONDOMÍNIO É ACESSÍVEL?

Você sabia que 24% da população brasileira declara ter algum tipo de dificuldade de enxergar, ouvir ou deficiência motora, segundo Censo  2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ?

Um número elevado de pessoas, não é mesmo?

Vale lembrar que a população brasileira também está envelhecendo e, com mais idosos, cresce também o número de pessoas que precisam de atenção especial para fazer atividades simples do dia a dia, como caminhar, por exemplo.

Legislação

Desde 2004, o artigo 18 do Decreto Federal 5.296/04, determina que qualquer construção, ampliação ou reforma de condomínio deve obrigatoriamente atender aos regulamentos de acessibilidade.

Porém, além das alterações estruturais do condomínio para facilitar a locomoção das pessoas portadoras de necessidades especiais é preciso que todos contribuam com atitudes que reduzam as dificuldades dos que precisam.

Acessibilidade no condomínio

É importante que toda a área compartilhada do condomínio tenha acesso facilitado, sendo assim, desde a calçada, corredores, áreas de lazer, banheiros de uso comum e garagens devem respeitar a legislação e às pessoas com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida.

Além das pessoas com algum tipo de deficiência física ou motora, idosos, obesos, crianças, gestantes e também convalescentes precisam de área de uso comum livres de barreiras e obstáculos que impeçam ou dificultem o acesso.

Atitudes inclusivas

– Facilite o trânsito segurando a porta, tirando obstáculos, mudando de lugar, etc.;

– Ao parar o carro ao lado de uma vaga reservada para idosos, pessoa com deficiência e gestante certifique-se que não invadiu o espaço;

– As pessoas com deficiência desenvolvem técnicas para facilitar a locomoção, quando for ajudar é sempre importante perguntar como deve proceder;

– Se presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça-se para auxiliá-la. Mas pergunte antes como deve ajudar;

– Mantenha as muletas, bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência;

– Ao ajudar uma pessoa com deficiência visual, avise antecipadamente sobre a existência de degraus, piso escorregadio, buracos e outros obstáculos durante o trajeto;

– Não se deve brincar com um cão-guia, pois ele tem a responsabilidade de guiar o dono e não deve ser distraído da função;

– Somos todos iguais. Todos devem ser tratados com a mesma consideração e respeito.

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