O bom porteiro: A segurança do condomínio
Encontrar um porteiro não é difícil. Afinal, esses profissionais estão espalhados em diversos condomínios com uma missão muito importante: garantir a segurança. Porém, encontrar bons profissionais não é tão simples assim. São necessárias habilidades, como boa comunicação, atenção e organização, além de conhecimentos sobre os processos condominiais.
Basicamente, o porteiro é responsável por realizar o controle de acesso em diversos empreendimentos, além de receber encomendas, cartas e entregas. Quando se refere aos condomínios residenciais, a presença do profissional é um diferencial, tanto para melhor organização do espaço quanto para segurança dos moradores e colaboradores.
No Brasil, há um pouco mais de 400 mil porteiros, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A maior parte deles está concentrada na região Sudeste, principalmente nas cidades de São Paulo (149 mil) e Rio de Janeiro (55 mil).
Entretanto, o estado mineiro não fica para trás, abrigando em torno de 34 mil profissionais. Diante de toda essa demanda, já temos uma ideia de como as possibilidades do mercado são imensas.
Funções do porteiro
Que o porteiro é responsável pelo controle de acesso você já sabe. Entretanto, ao contrário do que diversas pessoas acreditam, nem apenas de “bom dia” e “boa noite” vive esse especialista.
Na prática, o porteiro tem por missão entrar em contato com os moradores para liberação de visitantes e recebimento de encomendas.
Além disso, é essencial que esse profissional seja devidamente organizado, evitando quaisquer tipos de erros e confusões desnecessárias nessa área tão importante para a segurança do condomínio.
Por fim, o porteiro deve estar a todo momento antenado aos sistemas de monitoramento, como também para movimentação externa do condomínio, de modo a evitar quaisquer tipos de invasões ou outras situações semelhantes no espaço.
Nesse sentido, é válido destacar a importância de os moradores entenderem exatamente a função do porteiro. Isso porque os pedidos de pequenos favores podem ser entendidos como acúmulo de funções. Por sua vez, essa situação pode desencadear uma série de problemas, desde desorganização e ausência de comunicação até possíveis processos trabalhistas.
Desse modo, é essencial ter consciência que o porteiro não faz parte da equipe de limpeza ou manutenção, assim como reclamações estruturais devem ser dirigidas ao síndico.
Ademais, é válido consultar a legislação do porteiro, a Lei 7.102/83, que assegura a vigência da profissão e regulamenta todas as atividades, protegendo esse profissional.
Porteiro pode fazer monitoramento?
Nos últimos anos os condomínios têm ganhado cada vez mais atenção quando o assunto é segurança e, principalmente, tecnologia. Esse cenário vem alterando também a função dos profissionais que atuam nesses ambientes, principalmente no que diz respeito ao porteiro.
Desta forma, cada vez mais esse profissional tem tido contato com as ferramentas de monitoramento, principalmente as câmeras de vigilância, mesmo não tendo a missão de acompanhá-las.
Entretanto, é importante destacar a diferença entre porteiro e vigilante de um condomínio. Enquanto o primeiro é responsável pela organização do local, o segundo está única e exclusivamente preocupado com a segurança do ambiente, não realizando o papel de gerenciamento da entrada e recebimentos de mercadorias.
Desse modo, se torna inviável e muito mais perigoso para o condomínio se o profissional realizar as duas atividades sozinho.
Nosso artigo sobre o bom porteiro foi útil para você? Quer saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados a condomínio? Então continue acompanhando o blog da Manager! E saiba também quem pode ser síndico no condomínio.
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