Em tempos de crise toda economia é muito bem vinda e para isso é preciso revisitar com frequência o planejamento financeiro e o orçamento para adequar receitas e despesas, sem esquecer de avaliar que algumas contas proteladas podem ter um custo mais alto do que o aparente.

É o que acontece com a taxa condominial. O condomínio é, em síntese, uma pessoa jurídica que presta serviço para os condôminos e, para atender a necessidade de comodidade, manutenção e valorização do imóvel de cada morador, é preciso contratar outras empresas que prestam serviços regulares e esporádicos, o que resulta em uma planilha de pagamento mensal.

A taxa de condomínio nada mais é do que o rateio dessa planilha de pagamento entre os condôminos, quando estes atrasam o pagamento com frequência, ocorre um déficit no caixa do condomínio, e por consequência dificuldade para cumprir prazos de pagamento dos serviços contratados, incidindo em aumento de despesas com multas e juros e, persistindo a inadimplência, diminuição ou readequação dos serviços prestados, ou ainda, aumento das taxas de condomínio para todos os moradores.

A verdade é que o constante atraso na taxa de condomínios traz prejuízos financeiros e até de qualidade dos serviços prestados para todos os condôminos e não só aos inadimplentes.

Porém, os inadimplentes também atraem para si diversos ônus, como ligações constantes de cobrança, incidência de multas e juros, protesto, processos e, em casos extremos, perda do imóvel.

Ou seja, para viver bem em condomínio é importante que todos os condôminos executem o seu papel, usufruindo dos seus direitos e cumprindo com os seus deveres.